sabes que estás em época de exames qd...

... ontem, antes de te deitares, pensas que hoje queres comer McDonalds (premissa: nunca fui adepta de McDonalds ou afins, menos ainda com as boas das batatas).
mais estranho é que hoje continuaste com a mesma vontade, trouxeste Mac para o almoço, soube-te que nem ginjas e queres jantar novamente Mac. igualmente estranho é teres ficado contente por encheres as batatas de ketchup.
estranho também é veres os 2 pacotinhos que sobraram e pensares "Boa! Vou fazer arroz só para misturar um pacotinho de ketchup e comer".

Chama-se (teoria de) "substituição" ou qualquer coisa semelhante.

post contrastante com tudo o que foram os últimos 4 meses da minha vida

Faltam 6 dias, 1h e 22 minutos... Só tenho que me aguentar durante mais 6d, 1h e 22 minutos sem descer até ao fundo do poço.
Este estado contrasta tanto com o que foram os últimos 4 meses da minha vida, meses em que pouco contei por aqui, é certo, tanto que ainda me é mais díficil lidar com ele.


Agora faltam só 6d, 1h e 20 m.

tomorrow

A pouco mais de 12h da minha primeira apresentação do "AJDP nas escolas", estou nervosa. Estou realmente nervosa porque não sei o esperar. 
Amanhã, Dia Mundial da Diabetes, vai ser o primeiro dia que vou participar numa actividade mais que desportiva/de lazer.  
Cross your fingers for me, my friends! 

Olá mundo!


Bom, a questão de já cá não aparecer há 1 mês menos 1 dia para escrever o que quer que seja remete-nos para o facto de estar muito ocupada com a minha vidinha. Entre a faculdade (estou praticamente a meio do curso!), o inglês, a natação, as actividades das associações, o organizar planos de actividades para uma das associações, o YLDP (as burocracias e a preparação das coisinhas, o falar com as pessoas, ...) e as coisas normais (não que a faculdade ou alguma das outras coisas sejam algo "anormal"; apenas chamo coisas normais aquilo que muitos dos meus colegas têm os papás a fazer e eu não, por exemplo), o tempo não sobra para muita coisa. E o que sobre vai sendo para falar com as pessoas quer via telefone, quer via internet (problema é quando o tempo que deveria ser passado a estudar é passado a fazer isso, mas isso é história para outra ocasião). 
Hoje foi um dia em que chegou uma preocupação que me levou a vontade e capacidade de fazer o que quer que seja e só me apetece deixar tudo e ir ver com os meus próprios olhos o que se passa (se isso fosse possível). É por isso que achei que, e acumulando o que se tem passado nos últimos dias, precisava mesmo de vir aqui e saber que o blog se mantém, que é um espaço que está cá sempre independentemente do mundo estar do avesso lá fora, fora daqui. 

A questão mais importante, e revendo o último post, é que, apesar das coisas nos últimos dias não estarem assim tão bem (principalmente a notícia de hoje), estou feliz. Ando a ser útil às associações, a fazer alguma coisa por mim tanto no inglês como nas associações, a ultrapassar mais um bocadinho das minhas inseguranças na natação. Daqui a um mês estarei novamente fora, mais uma vez a fazer alguma coisa  pelas coisas melhorem por cá e a viver!

1 só medo

21 anos e 1 único medo: a efemeridade da minha existência.
Mais do que nunca penso isso e mais do que nunca tenho planos que concretizo. 


ESTOU A VIVER! E sabe muito bem! 

ser feliz (auto-ajuda? not yet)

Ser feliz é ter a capacidade de estar com as outras pessoas e partilhar a nossa felicidade. Foi isso que aconteceu 4f com a M. É isso que acontece com os amigos do YSC. É isso que acontece com a F.
Ser feliz não é estar junto dos outros porque achamos que vamos ser felizes com eles.

(dias em que estamos sozinhos permitem-nos pensar nestas coisas e ultrapassar outras)

não é fácil

Quem sai de casa e muda de vida aos 17/18 anos, acaba por ficar dividido entre 2 mundos, principalmente se eles são quase imiscíveis como os meus mundos.
Ficamos com amigos cá, lá e noutras cidades.
Ficamos com a família lá.

Às vezes seria tão mais fácil, tão mais protector, se fosse possível passar o fim de semana em casa.
Porque o mundo não é um sítio previsível e familiar e é frequentemente fácil sentirmo-nos sozinhos, mesmo que tenhamos só um mundo. 

São precisas muitas voltas, muitos rodeios, para ser realmente feliz. Muita construção, muitos dentes cerrados, muitas vezes ir em frente e ultrapassar as crises com um sorriso mesmo que o que mais apeteça é chorar o resto do dia. 

Levamos vantagem no nosso processo de construção de uma vida porque começámos antes dos outros. E isso é infinitamente bom.
Deixamos de ter o nosso mundo, a nossa bolha. E vamos à procura. 

completamente fascinada

Adele - Someone like you. 

porque estou feliz. porque quero partilhar e porque me apetece escrever.

Gosto de olhar para o meu braço e ver a pulseira azul.
Gosto de saber que tenho objectivos na vida.
Não desgosto da incerteza de saber se poderia ser mais feliz.
Gosto da certeza de que estou a crescer e a passar as melhores fases da minha vida.
Gosto de saber que há alguém interessado na minha vida actual.
Gosto de saber que a minha vida não se resume à faculdade.
Gosto de conversas longas sobre viagens, sonhos, cultura com 3 das pessoas que me são mais. 
Gosto que aquilo que sinto não seja depressão (como já foi) mas felicidade pelo que está a acontecer [porque, mais uma vez - à semelhança da faculdade (vide uns posts algures), por exemplo, fiz por isso]. 
Gosto de saber que há pessoas com as quais os planos passam por ir ao teatro, a uma aula de ioga, passear a pé, correr ao início da manhã de sábado. 

Gosto de me estar a envolver nas actividades da IDF, da APDP... porque a diabetes não me faz ser menos pessoa; faz-me, pelo contrário, ser mais.

Porque hoje foi um bom dia, hoje foi um óptimo dia. 
Hoje recebi boas notícias, estive com pessoas que me fazem procurar ser mais e ser eu própria. Todos os clichés dizem que devemos ser nós próprios mas isso não é fácil. É um processo de construção árduo porque temos que nos abstrair do que nos dizem desde sempre ter que ser de uma forma ou de outra.
Sobre o dia de hoje quase não penso no que poderia ter sido diferente porque pouco poderia tê-lo sido.
A partir de hoje já vou olhar para o meu braço (para a minha pulseira azul; porque antes só olhava para o pin na minha mala) e lembrar-me que tenho um caminho a ser feito, caminho que até há um tempo nunca pensei que me poderia trazer algo bom. Mas trouxe. Muito. E o melhor é que vai continuar a trazer cada vez mais. 
Outro cliché diz que nos devemos aceitar como somos. Mais uma vez estamos perante um processo de construção moroso. Não diria mais moroso do que o processo de sermos como somos mas certamente mais próprio. Eu não só aceito mais aspectos da minha vida que não posso mudar como ainda me sinto feliz com isso. E isso é aceitarmo-nos e darmos os passos em frente da aceitação. Porque aceitar é uma coisa. Ser feliz é o passo seguinte. 

(não, isto não é um texto tirado de um livro qualquer de auto-ajuda por muito que seja semelhante)

IDF Youth Summer Camp, Slovenia 2011

Foi sobre isto que falei (com uma aura de mistério à volta, confesso) nuns quantos posts que para aí andam.
Foi com isto que pensei um milhão de vezes, durante 2 meses, que começo a aprender a viver realmente.
Foi com isto que eu sabia que ia mudar mais um bocadinho, tornar-me melhor pessoa.
Foi com esta ideia que eu sobrevivi muito bem à grande época de exames.
Foi com isto que eu sabia que ia aprender mais sobre mim, sobre a minha condição e sobre aquilo que quero da vida.

Foi tudo isso que se concretizou.
Foram novos amigos.
Foram novas experiências porque devemos perguntar-nos de tempos a tempos quando foi a última vez que fizemos algo de novo.
Foi algum cansaço, do cansaço bom, muito bom, que nos faz desejar mais um dia, dia que sabemos que nos vai cansar um pouco mais mas que nos vai fazer ficar (ainda) mais felizes.
Foi uma oportunidade única e foi um incentivo para o quero fazer em relação à minha condição porque preciso e porque precisam de mim. 
Foi inglês durante uma semana.
Foi concretizar a ideia de que o mundo é grande, é enorme, e não, não é um sítio previsível nem familiar mas que existem mais que mil maneiras de realizarmos algo, bastando para isso aprender a viver com o que temos e dar um pontapé na cabeça dos obstáculos.
 Foi conhecimento e foi evolução. Não foram palavras bonitas (ou tentativas como aqui parece).
Foi distanciamento daquilo que conhecia antes principalmente. Foi agora sentir a necessidade de falar com essas pessoas e continuar a caminhada porque eu não quero parar de ser melhor, de atingir outros estados e de seguir em frente. Eu sei o que vai ser a minha vida nos próximos 3 anos em termos gerais mas depois não sei... e eles ajudaram-me a perceber que quero mais e que o mereço.
Foi mais, foi muito mais...Foi expresso em fotos, em abraços, em risos, em choro.

Alentejo 2011

Depois de uma prolongada ausência, estou de volta.

Lembram-se de eu pedir às 2 semanas seguintes para não acabarem?

Primeiro: Alentejo.
Entre domingo 17 de Julho e 4f 20 de Julho, andei a conhecer mais um bocadinho de Portugal com uma grande amiga. Santiago do Cacém, Sines, Porto Covo, praias de São Torpes.
Adorei. Senti ainda mais que posso contar com ela para tudo e adoro ter sido capaz de fazer uma amiga assim.

a vida corre bem

as próximas 2 semanas e meia vão ser a recompensa merecida pela época de exames que passou há pouco tempo. 

eu nem sei como mereço tanto, às vezes. 
só sei que vou ficar uma pessoa diferente. e gosto disso por demais.

coisas verdadeiras I

Hoje uma notícia da Sic (não consegui encontrar no site, desculpem) fazia referência ao facto de, e transcrevo os caracteres lá colocados, "Os alunos do básico, secundário e superior dão erros ortográficos com frequência."
Não ouvi a notícia porque nesse momento estava a correr na passadeira mas apareceram professores de português e os caracteres diziam que eles acham que "o facilitismo nesta disciplina é a causa principal dos erros ortográficos, gramaticais e de sintaxe."

O meu pensamento divergiu desta notícia para dois lados:
1) Não são só os alunos que dão erros. Os professores universitários dão erros, muitos erros. E são Dr's de Doutoramento. Já cá falei disso muitas vezes. O que ainda não disse foi que é raro encontrar um exame sem um erro, o que aguça até ao limite a minha vontade de riscar a palavra mal escrita (erros ortográficos dos professores, pois) ou corrigir a frase mal construída (erros de sintaxe ou gramaticais). Já cheguei a ultrapassar esse limite mas depois fico a pensar que pode ser considerado uma afronta. Se bem que afronta devia ser exclusivamente o facto de eles, Dr's de Doutoramento, também não saberem escrever português, à semelhança dos alunos do básico, secundário e superior da notícia da Sic. 


2) Relacionado com o ponto um mas pensado à parte. Na altura em que os meus professores universitários estavam no básico e secundário (oh bolas, aqui não fica bem usar a expressão da Sic com o superior), o ensino era facilitado? (creio que é perceptível que esta é uma pergunta com ironia, o que implica que eu saiba a resposta)
É que essa parece ser a explicação principal dos professores de português para o facto consumado dos erros ortográficos. É uma explicação válida mas que não parece ser a única, digo eu. 

novidades

Falta uma semana, falta uma semana, falta uma semanaaaa para a maior aventura que vou viver até agora na minha vida. :D

2.º ano de MV (3.º de faculdade) feito! Tudo passado. Em Setembro serei uma orgulhosa estudante de 3.º ano. :D


Consulta bem, muito bem. Valores dos testes melhores! :D


Graças à F., os últimos dias antes da minha aventura serão fora de Lisboa. :D Obrigada (por tudo!). 

A Li já não está cá em Lisboa. Foi com o Manel para a outra casa. Sinto falta quando abro a porta e ela não aparece, de a ver a andar pela casa, de lhe tocar... Mas tenho passado pouco tempo em casa pelo que o tempo vai passando mais rápido, sem que eu fique triste. 

estado do facebook XII


Acabaram os exames?!?! A sério? Mas... de certeza? 
                                                           Tipo, não estás a brincar comigo, pois não?
(missão: recuperar a sanidade mental!):D



(para quem não percebe a alegria deste estado, uma pequena explicação: foram 6 semanas de exames!)

coisas verdadeiras

estado do facebook XI

estou a desesperar completamente. porque é que os meus vizinhos acham que têm o direito de fazer festas populares dois dias seguidos com música altíssima? 
fod%sse! há quem precise de estudar/trabalhar! :@


caso eles tivessem para fazer o que eu tenho ou caso estivessem na 6.ª semana de exames, aposto que não tinham vontade de festejar, ainda mais dois dias seguidos. 

aviãozinho



Hoje, ao início da tarde, um aviãozinho atravessou meio Atlântico e trouxe o meu pai. :D 


Queria era descobrir um site com os aviões no ar a cada momento para tentar descobrir onde andam aqueles que me interessam e pôr a imagem aqui. xD

o mandato de deputado mais curto de sempre?

Não sei porque o google não me ajudou a descobrir a verdade.
Sei foi que ele aceitou mesmo a minha sugestão e vai voltar a utilizar o estetoscópio. 

A vida é mesmo complicada. 

só quero

que o dia acabe
que consiga dormir de jeito esta noite 
que consiga deixar de comer
que amanhã seja um novo dia
que amanhã me passe a neura e consiga estudar

os meus pais são tão engraçados II

Quando éramos bebés, o meu pai não se levantava de noite para nos mudar a fralda. 
Agora levanta-se entre as 5 e as 6 da manhã para abrir a porta ao gato que dorme em casa e depois "chama" o seu protector (o meu pai) de uma forma impossível de não ser notada (arranhadelas na porta + puxar de tapete). 

Conclusão: o meu pai dá mais importância ao gato. :P

os meus pais são tão engraçados

O meu pai tem ciúmes da minha mãe porque eu telefono mais vezes para ela do que para ele. 
Para além do tarifário através do qual falo à borla para ela (e para ele não), ela tem tempo e paciência para ouvir tudo o que tenho para dizer. Ele não tem tempo, principalmente.
Conclusão: Necessidade de equilibrar mais as coisas e fazer chamadas de 2 minutos para o Sr. Manuel.

estado do facebook X



* Estou com a sensação que a minha sanidade mental está a sair da minha mente...
é melhor fechar as janelas para ver se ela não foge para a rua porque depois nunca mais a consigo recuperar. *



(hoje acordei assim)

blog meteorológico

Parece que hoje a máxima é só 27ºC.
Amanhã chegamos aos 33ºC e nos próximos 10 dias só 3f passamos dos 30ºC. 
Espero é que isto se concretize e ai agradeço profundamente ao São Pedro.

(porque é que eu não consigo pôr daqueles quadros fantásticos que estão nas páginas de meteorologia? buah buah buah!)

estou a entrar em maluqueira

Venho só aqui reclamar dos sonhos que ando a ter. 
Para além de ser claro que não durmo uma noite com um sono minimamente profundo há - deixem-me fazer as contas - cerca de 1 mês, agora é só sonhos onde aparece tudo misturado, desde a terrinha, ao prédio cá e aos vizinhos (que eu não conheço excepto quando sonho porque eles aí têm caras, quer dizer, têm estendais nos parapeitos e falam uns com os outros), à viagem, aos novos amigos, aos animais, aos amigos da faculdade, sem esquecer os planos de Verão na terrinha... Eu estou a ficar maluca, só pode! :S

missão: sobreviver até ao fim da semana *

Por aqui é mais ou menos isto:



Nota mental to self: Tentar não escorregar, pela 3.ª vez, nos papéis e dossiers que se acumulam pelo chão.


Pergunta: Só sou eu que não consigo tirar imagens do olhares agora? É da minha internet ou foi lá colocada uma protecção qualquer? 


* missão que se repetirá muitas vezes nos próximos 3 anos (já se repete há 2/3 anos)

lembranças

Sempre que uso ou que vejo a borracha vermelha desta colecção lembro-me do Rogério, um colega (e amigo desde a altura em que ele me identificava à mãe como "a menina que tem um pai gordo como a mãe") desde o 6.º ao 10.º ano. 
Num teste de FQ do 10.º ano ele pediu-me uma borracha e eu emprestei-lhe esta. Com a graça que sempre lhe correspondeu ele disse à professora que a borracha não era dele, não fosse ela pensar que era. 
Não vou dizer que tenho saudades dos tempos do secundário. Vou apenas dizer que não foram maus, que era o que eu achava na altura. E claro que tenho saudades de algumas coisas, nem que sejam o facto de estar em casa e de ter os amigos de sempre perto. 

between mother and little star

M- "O pai dela gosta muito de ti... e costuma perguntar-me como estás..."
LS- "Hum... pois, mas a filha gosta mais de mim."


*E

eheheh

on the way to 104F (40ºC)

Lisboa: 34ºC, Céu Limpo, 33% de humidade, visibilidade: 16 km 


Terrinha (Açores): 19ºC, Chuva, 88% de humidade, visibilidade: 6 km 


Desengane-se quem achar que se está melhor nos Açores. 
Com tanta humidade em cima dos ossos, nem vos digo nem vos conto...


(by the way, estou em Lisboa)

coisas irrelevantes

Está quente em Lisboa. 32ºC segundo consta mas parecem uns 35ºC.
Só me apetece ir andar de autocarro para ter ar condicionado a refrescar-me. 

São Pedro, dá só mais umas 2 semaninhas de não forno, por favor!